Policiais Militares do Congo evitar que jovem cometa suicidio

Foto ilustrativa

Na noite do dia  24 de fevereiro de 2013, por volta das 21 horas, encontrava-me de serviço de R/P, na VTR 1430 juntamente com SD QPC WAGNER, SD K. Alves e o SD Candido, quando foram informados por populares que uma senhora acabara de passar correndo em direção a ponte do rio do espinho, na entrada da cidade do Congo-PB, dizendo que iria cometer suicídio.
Imediatamente a guarnição dirigiu-se ao local e constataram que se tratava da senhora Juciara Maria da Silva, com 26 anos, pescadora, casada, residente à Rua Maria de Souza Marculino, S/N, que, por estar em grave estado de transtorno psicológico, encontrava-se com o corpo dependurado para o lado externo da ponte, quase a cair. A guarnição tratou de isolar toda a área, a fim de evitar a passagens de veículos e/ou a aglomeração de populares, que poderiam dificultar ainda mais a situação. A primeira medida adotada pelos policiais foi a de identificar a razão pela qual a referida cidadã estava com aquela intenção, a própria, informou que um familiar do seu esposo havia proferido difamações contra a sua pessoa, e isto era o que estava a motivando. A guarnição tentou aproximação mas  a senhora Juciara gritava transtornada para que os policiais não se aproximassem, senão pularia daquela ponte. O estado emocional da mulher continuava muito alterado. Daí os policiais, perceberam que a senhora falava quase sempre olhando para frente, apenas algumas vezes olhava rapidamente para os lados, e por ser em horário noturno, e o ambiente com baixa visibilidade, traçaram a estratégia de utilizar daquele ambiente como forma de aproximação, por trás dela, sem serem notados, entretanto, pediram a ajuda dos familiares para que a distraíssem, fazendo com que a mesma olhasse para o lado contrário a qual os policiais chegariam. Como forma de diminuir as chances de erro. Foram se aproximando lentamente e quando tiveram a segurança que poderiam resgatá-la, foi feito o contato visual entre os militares e, assim, de uma só vez agarrando-a e puxando-a em sentido contrário, tendo, inclusive, a mulher relutado no chão. Com precisão, conseguiram imobilizar e conduzi-la ao Hospital local, onde permaneceram até que a mesma fosse medicada, e tivessem a certeza de que retornara ao seu estado emocional normal.

Fonte: Ascom Destacamento PM Congo